Setembro Dourado: campanha conscientiza sobre o câncer infantojuvenil e alerta para os sintomas da doença

O Setembro Dourado é um movimento nacional que tem como objetivo conscientizar a população, principalmente pais e profissionais de saúde, sobre o câncer infantojuvenil. A ideia é ampliar o debate sobre o assunto e chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença, que aumenta as chances de cura em até 70%. Além disso, quando diagnosticada em fase inicial, é possível um tratamento menos agressivo, preservando a qualidade de vida dos pacientes.
Os sinais e sintomas do câncer infantojuvenil podem, muitas vezes, ser confundidos com os de outras doenças comuns na infância. No entanto, é preciso que pais e profissionais de saúde estejam atentos, principalmente, aos seguintes sinais:
– Palidez, hematomas e sangramentos
– Caroços e inchaços, especialmente se indolores e sem febre nem outros sinais de infecção
– Dor em membros e/ou dor óssea sem traumas nem sinais de infecção
– Febre e/ou perda de peso inexplicada
– Tosse persistente, falta de ar
– Inchaço abdominal, vômitos (em especial pela manhã ou com piora ao longo dos dias)
– Alterações oculares, como pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas, inchaço ao redor dos olhos
– Dores de cabeça, especialmente se incomuns, persistentes ou graves
– Fadiga, letargia, mudanças no comportamento, como isolamento
– Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação, sudorese noturna
A recomendação é que, diante de qualquer um dos sintomas, seja feita uma avaliação criteriosa da criança, com exame físico detalhado, bem como exames laboratoriais e de imagem e análise do histórico familiar. O importante é considerar a possibilidade de uma neoplasia, investigar as causas e aplicar a conduta correta.
ORIGEM
Ao contrário do câncer em adultos, o câncer infantil não está relacionado a fatores ambientais ou hábitos de vida, como radiação solar ou tabagismo e obesidade. Na maioria dos casos, são mutações aleatórias que dão origem à doença. Os casos hereditários são mais raros e correspondem a uma pequena porcentagem.
ESTATÍSTICAS
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, o câncer infantil representa a primeira causa de morte em crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Para 2018, são estimados 12.500 casos no país
TRATAMENTO
O tratamento do câncer infantojuvenil pode ser feito por cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, de forma associada ou isolada. O sucesso está relacionado ao estágio em que a doença começa a ser tratada, sendo mais alcançado quando diagnosticada precocemente. É importante lembrar que o tratamento deve ser feito em um centro especializado, com estrutura física e profissional especificamente voltada para o atendimento infantojuvenil.
O Grupo Oncoclínicas possui diversas unidades, distribuídas em 11 estados do Brasil, que oferecem tratamento para o câncer infantojuvenil. Seu corpo clínico é formado por especialistas como oncologistas pediatras, cirurgiões-pediatras, radioterapeutas, patologistas, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos, entre outros.