Oncoclínicas lança campanha de combate ao fumo no ambiente digital de forma leve e bem-humorada

Ideia é alertar as pessoas sobre os riscos do tabagismo, principal causa evitável de doenças cardiovasculares e do câncer

Rafaella Tuma

Há anos que, ao comprar um maço de cigarro, o consumidor se depara com a frase “fumar faz mal para a saúde” na embalagem e uma imagem que remete aos efeitos nocivos desse tipo de hábito. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 80% dos fumantes começaram a consumir cigarros antes dos 18 anos, o que aponta que esse costume está sendo adotado cada vez mais cedo. E mais: todos os anos, sete milhões de mortes são causadas pelo tabagismo no mundo.

Para apoiar na conscientização sobre os riscos do tabagismo está no ar a campanha “Se parar pra pensar, você parar de fumar” da Oncoclínicas. Entre conteúdos informativos e acompanhamento por 21 dias para quem deseja abandonar o vício, Rafaella Tuma, ilustradora muito conhecida nas redes sociais, também entrou em ação para apoiar na prevenção do câncer de pulmão.

Segundo Guilherme Ferri, diretor executivo de Marketing da empresa, o objetivo é tratar o assunto com leveza e aumentar o alcance da informação sobre um hábito que é o principal causador de câncer de pulmão ao redor do mundo. Esta ação aborda o tema de forma descontraída, procura conscientizar sobre os riscos associados ao hábito fazendo comparações com medos comuns às pessoas, como o de saltar de bungee jump ou de andar de avião”, destaca.

Além do vídeo, a Oncoclínicas convida na reflexão do hábito de fumar com o desafio #21diasSemCigarroOC. Muita gente tem vontade de parar de fumar, mas não sabe por onde começar. “Nosso corpo clínico de excelência, hiperespecialização em Oncologia e time de especialistas nos apoiou no desenvolvimento desta ação. Acompanhamos quem topa o desafio nos primeiros 21 dias dessa mudança, fornecendo dicas e ferramentas para o controle da saúde física e mental e reforçando os benefícios de dizer adeus ao cigarro de vez. Abandonar o vício exige disciplina e apoio”, complementa Ferri.

Fumar abrevia a vida
O fumo causa uma série de doenças, aumentando em quatro vezes os riscos de doenças coronarianas e 12 vezes mais doenças relacionadas ao pulmão, como é o caso do câncer, que tem o tabagismo como principal causador. Em mulheres, esse índice pode chegar a 13% e em homens é 23 vezes maior.

Em relação ao câncer, o fumo não atinge somente órgãos como o pulmão. Pode provocar a doença na garganta, boca, pâncreas, bexiga, fígado, colo do útero, esôfago, entre outros. De acordo com dados do Inca, somente neste ano 73.500 pessoas foram diagnosticadas com algum tipo de câncer provocado pelo tabagismo no Brasil. E mais: 428 pessoas morrem diariamente no país por conta disso e mais de 156 mil óbitos poderiam ser evitados anualmente se o consumo de cigarro fosse evitado.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de câncer, de forma geral, devem aumentar progressivamente até 2040 – no Brasil deve dar um salto de 78%, chegando a 998 mil brasileiros diagnosticados com a doença – o que demanda um trabalho de conscientização cada vez maior sobre a importância de erradicar seus principais causadores, como é o caso do tabaco.

Cigarros eletrônicos e vapes podem causar uma epidemia de câncer de pulmão
A campanha “Se parar pra pensar, você para de fumar” da Oncoclínicas traz ainda um importante alerta sobre o uso de dispositivos de fumo – como os cigarros eletrônicos e vapes – cada vez mais consumidos no mundo. E esse tipo de aparelho tem sido adotado com mais prevalência entre jovens de 18 e 24 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Pelotas reforça esse quadro com um dado assustador: um em cada cinco jovens no Brasil fuma cigarro eletrônico.

De acordo com o oncologista Willam Nassib William Jr, líder nacional da especialidade de tumores torácicos da Oncoclínicas, a comunidade científica já aponta indícios de que o cigarro eletrônico ou vapes podem ser tão ou mais maléficos do que o cigarro tradicional, que comprovadamente causa câncer de pulmão, entre outros tipos de tumores e doenças. “Assim como ocorreu no passado com as gerações que tinham no cigarro tradicional um símbolo de charme e status, poderemos ter nas próximas décadas uma epidemia de casos de neoplasias pulmonares entre a chamada gen-Z”, alerta.

Um dos pontos de atenção do cigarro eletrônico é que ele pode ter uma concentração muito maior de nicotina – pode chegar a cinco vezes mais – do que os cigarros tradicionais, além de ter outras substâncias nocivas. Pela falta de informação, esse tipo de dispositivo de fumo pode ser a porta de entrada para o vício do tabaco. Segundo uma pesquisa feita pelo Ipec, seis milhões de adultos afirmaram terem consumido os dispositivos eletrônicos para fumar. O Inca reforça o fato de que o cigarro eletrônico aumenta três vezes mais o risco de uma pessoa experimentar o cigarro tradicional.

A disseminação desse tipo de hábito acontece em um momento no qual o índice de tabagistas caiu de 30%, em 2000, para 9% em 2023 no Brasil, considerado um dos menores do mundo. Isso tem preocupado a classe médica e a sociedade de forma geral, já que, com a disseminação do cigarro eletrônico, esse indicador pode voltar a crescer.

Por isso, iniciativas como a da Oncoclínicas se tornam fundamental para ajudar a evitar a disseminação do vício ao tabaco no Brasil, que é tão prejudicial para a saúde – e também para o meio ambiente, já que é considerado um dos principais causadores do desmatamento no Brasil.

Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 134 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.

Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Para mais informações, acesse http://www.grupooncoclinicas.com

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