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O New England Journal of Medicine publicou recentemente um estudo avaliando o sacituzumabe-govitecan-hziy. Este medicamento, indicado para pacientes portadores de câncer de mama triplo-negativo metastático (CMTNM), melhorou de forma significativa a sobrevida livre de progressão e quase dobrou a sobrevida global das pacientes que tinham recebido pelo menos duas ou mais terapias prévias para a doença, sendo pelo menos uma após a metástase.
“Diversos avanços têm ocorrido na oncologia mamária, com perspectivas de tratamento mais focado em alvos terapêuticos específicos e com subsequente melhor perfil de tolerância, em especial entre os tumores luminais e HER-2 positivos”, afirma a oncologista clínica Luciana Castro Garcia Landeiro, que integra a equipe do NOB, clínica do Grupo Oncoclínicas em Salvador (BA). “Mas, no cenário dos tumores triplo-negativos, ainda temos muito a evoluir.”
Thaiana Aragão Santana, oncologista clínica do Núcleo de Oncologia de Sergipe (NOS), pertencente ao Grupo Oncoclínicas, diz que estes tumores possuem biologia menos favorável e comportamento mais agressivo que os demais subtipos. Ela explica que, no Brasil, o tratamento com terapia-alvo do CMTN ainda se limita aos casos de doença metastática: “Por enquanto, ainda não há pedidos de aprovação do sacituzumabe-govitecan-hziy na Anvisa. Os tratamentos aprovados pela agência incluem os imunoterápicos pembrolizumabe ou atezolizumabe em combinação com quimioterapia para pacientes que expressam a proteína PD-L1. Para pacientes com mutação de BRCA identificada, uma opção viável é o tratamento com olaparibe”.
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