Câncer de Mama: Novas Medicações personalizadas geram resultados animadores para pacientes com mutações genéticas hereditárias

Câncer de Mama: Novas Medicações personalizadas geram resultados animadores para pacientes com mutações genéticas hereditárias

Abordagem terapêutica a partir dos chamados Inibidores de Parp é vista como revolucionária por especialistas

Uma das principais novidades apresentadas no OncoMeeting 2018 foram os novos medicamentos para pacientes com câncer de mama que têm deficiência nas proteínas BRCA1 e BRCA2. Chamado de Inibidor de Parp, o novo tratamento está sendo considerado bastante revolucionário por eliminar células cancerosas rapidamente e controlar os sintomas da doença de maneira muito extensa.

Os genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por produzir proteínas que inibem o desenvolvimento de tumores. Quando ocorrem alterações neles, as chances de desenvolver o câncer de mama aumentam consideravelmente. No Brasil, de acordo com dados do INCA, são registrados mais de 60 mil novos casos da doença por ano e estima-se que a mutação genética hereditária seja responsável por cerca de 10% desses casos.

De acordo com o Dr. Bernardo Garicochea, oncohematologista e especialista em genética do Grupo Oncoclínicas, a grande notícia é que se trata de uma droga nova, um mecanismo completamente diferente que é capaz de trazer respostas interessantes e duradouras em pacientes com doença em estágio avançado e que possuem um marcador genético específico. “É a genética se encontrando com a terapêutica”, afirma.

Como próximos passos, o especialista acredita que os estudos devem caminhar para descobrir se outros genes mutados, além de BRCA1 e BRCA2, podem ser alvo dessa medicação. “Pelo que vimos aqui, as perspectivas são bastante animadoras”, comenta o Dr. Bernardo.

Acompanhe o vídeo com o Dr. Bernardo Garicochea e saiba mais sobre o Inibidor de Parp.

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