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O IMspire 150, um estudo clínico de fase III realizado por 112 institutos em 20 países, foi o primeiro a demonstrar um potencial benefício da chamada terapia tríplice no tratamento de pacientes com melanoma cutâneo metastático. Rodrigo Perez Pereira, líder de Práticas Assistenciais em Tumores Cutâneos do Grupo Oncoclínicas e um dos autores do estudo, explica que “este tratamento envolve um duplo bloqueio da via da MAP quinase, com o vemurafenibe (bloqueador BRAF) e do cobimetinibe (bloqueador MEK), que são fármacos orais, em associação com atezolizumabe, um inibidor de checkpoint imunológico (anti-PD-L1). Neste sentido, ele é extremamente importante por abrir mais uma possibilidade terapêutica para esta população de pacientes”.
Outro trabalho semelhante, o COMBI-i, não alcançou o objetivo primário ao analisar uma combinação tripla de terapias em pacientes com melanoma avançado. Segundo Frederico Arthur P. Nunes, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas Rio de Janeiro e membro do Comitê Nacional de Melanoma e Sarcoma do Grupo Oncoclínicas, neste estudo, após um seguimento mediano de 27,2 meses, não houve benefício na sobrevida livre de progressão com o tratamento triplo quando comparado ao braço de terapia dupla: “A sobrevida global não foi testada estatisticamente, e as medianas não foram alcançadas em ambos os braços”, explica.
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