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O padrão de tratamento para os pacientes com câncer de reto localmente avançado poderá ser modificado. O motivo reside nos resultados do estudo RAPIDO, divulgados no congresso da ASCO 2020.
O controle local neste tipo de tumor melhorou nos últimos anos. No entanto, as recidivas sistêmicas permanecem elevadas, mesmo quando é feita a quimioterapia adjuvante. Isso possivelmente ocorre por causa da baixa adesão a essa conduta. Nesse contexto, o estudo randomizado de fase III (n=920) testou em seu braço experimental um regime de radioterapia hipofracionada (de curta duração) seguida de quimioterapia antes da cirurgia de excisão total do mesorreto (ETM).
Segundo a médica oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas Botafogo, no Rio de Janeiro, Flora Moraes Lino da Silva, os resultados mostraram ganhos não apenas em relação à taxa de resposta patológica completa, como também em sobrevida livre de doença, o que reforça a indicação não apenas da radioterapia de curta duração mas também da estratégia de terapia neoadjuvante total como opção para esses pacientes. “Com dados tão robustos, espera-se que em breve esse esquema torne-se o padrão, principalmente para tumores muito avançados de reto”, conclui Diego Chaves Rezende Morais, médico radio-oncologista da Radioterapia Recife, clínica do Grupo Oncoclínicas em Pernambuco.
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