8ª Edição

Abemaciclibe utilizado no câncer de mama de alto risco pode prevenir recidivas

por: Rodolfo Teixera
Abemaciclibe utilizado no câncer de mama de alto risco pode prevenir recidivas

Comissão científica

Aline Gonçalves
Aline Gonçalves
Oncologista Clínica
Oncoclínicas - RJ
Bruno Ferrari
Bruno Ferrari
Fundador e CEO do Grupo Oncoclínicas
Carlos Barrios
Carlos Barrios
Oncologista Clínico
Oncoclínicas - RS
Daniel Gimenes
Daniel Gimenes
Oncologista Clínico
CPO - Oncoclínicas - SP
Max Mano
Max Mano
Oncologista Clínico
CPO - Oncoclínicas - SP

Colaboradores

Andreza Karine de Barros Almeida Souto
Andreza Karine de Barros Almeida Souto
Oncologista Clínica
Instituto Oncovida - DF
Geraldine Eltz de Lima
Geraldine Eltz de Lima
Oncologista Clínica
Oncoclínicas Porto Alegre - RS

Mais de 90% das pacientes com câncer de mama são diagnosticadas na fase inicial. Enquanto parte daquelas com receptor hormonal positivo (HR+) não têm recidiva local ou à distância ao serem tratadas com as terapias convencionais, mais de 30% cujo câncer possui características clínicas ou patológicas de alto risco poderão apresentar recidiva à distância, muitas delas nos primeiros dois anos. Portanto, novas opções de tratamento são mais do que necessárias para prevenir as recidivas precoces e o desenvolvimento de metástases.

O abemaciclibe é medicamento oral que inibe a ação das cinases dependentes de ciclina CDK 4/6, aprovado para o uso em pacientes com câncer de mama HER2- avançado, HR+. Sua eficácia e segurança foram avaliadas no monarchE, um estudo aberto, fase III, que inclui pacientes de alto risco (HR+, HER2-) e que completaram o tratamento primário. Elas foram randomizadas para o braço abemaciclibe associado à terapia hormonal (TH) versus TH em monoterapia.

“Esse trabalho demonstrou que a combinação de abemaciclibe e terapia hormonal levou a um significativo declínio do risco de recidiva e de morte por câncer de mama comparado com a TH isolada em pacientes de alto risco”, comenta a oncologista clínica Geraldine Eltz de Lima, da Oncoclínicas Porto Alegre (RS), do Grupo Oncoclínicas. Já Andreza Karine de Barros Almeida Souto, oncologista clínica da Clínica Oncovida (Distrito Federal), que integra o Grupo Oncoclínicas, lembra que no momento ainda não se tem a autorização para mudança de protocolos utilizados na prática clínica: “O monarchE precisa de um seguimento mais longo para saber se o benefício apresentado será sustentado, assim como a abertura dos dados de sobrevida global.”

Acesse o nosso site e conheça todos os detalhes do estudo monarchE.

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