A hereditariedade não é prioritariamente a causa dos tumores, apesar de representar fator de risco em diversos tipos de câncer, como o de mama e o de próstata. As alterações genéticas que dão origem à proliferação desordenada de células malignas no organismo podem ser precipitadas pelo uso do tabaco, ingestão de álcool, sedentarismo ou má alimentação, por exemplo.
Não. O histórico familiar é apenas um fator de risco para desenvolver a doença: ter um gene de predisposição do câncer não determina o seu aparecimento.
Os testes genéticos podem auxiliar tanto na prevenção quanto no tratamento do câncer. Ao procurar alterações herdadas nos genes do indivíduo, o médico pode avaliar o risco de desenvolvimento da doença. Quando a pessoa já tem o câncer, os testes podem identificar exatamente quais são os tipos de células acometidas; facilitando a aplicação de uma terapia de maior precisão, como o uso de drogas de alvo molecular.