Hormonioterapia

Como é feita a hormonioterapia para o câncer de mama?

Na verdade quando dizemos “hormonioterapia” lê-se drogas com efeito anti-hormônio. A hormonioterapia pode ser feita de três formas:

Medicamentosa: através da administração de medicamentos que inibam a produção ou impeçam a ação dos hormônios sexuais femininos. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral e por injeções subcutâneas ou intramusculares. Em geral, os hormonioterápicos orais são administrados diariamente. Já os hormonioterápicos injetáveis são habitualmente administrados mensal ou trimestralmente. Ocasionalmente, pode-se ainda fazer a combinação entre um hormonioterápico injetável e outro oral em mulheres que não estejam na menopausa. A hormonioterapia medicamentosa é a forma mais frequentemente utilizada para o câncer de mama.

Cirúrgica: através da remoção cirúrgica dos ovários. Esse método é utilizado mais raramente.

Radioterápica: através da irradiação dos ovários. Atualmente, essa forma de hormonioterapia vem sendo muito pouco utilizada.

O fato de eu ter câncer de mama significa que preciso receber hormonioterapia?

Não. Nem todos os tumores de mama são estimulados pelos hormônios sexuais femininos. Por isso, é muito importante realizar a pesquisa para a presença dos receptores hormonais (estrogênio e progesterona). Nos casos em que os receptores hormonais estão presentes, a hormonioterapia pode ser indicada. Além da hormonioterapia, o tratamento do câncer de mama pode incluir a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e as drogas alvo moleculares. A hormonioterapia pode ser utilizada de forma isolada ou em combinação com essas formas de tratamento.

Como é feita a hormonioterapia para o câncer de próstata?

A hormonioterapia (lê-se: terapia anti-hormonal) para o câncer de próstata pode ser feita de duas formas:

Cirúrgica: através da remoção dos testículos.

Medicamentosa: através da administração de medicamentos que inibam a produção ou impeçam a ação dos hormônios sexuais masculinos. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral e por injeções intramusculares ou subcutâneas. Em geral, os hormonioterápicos orais são administrados diariamente. Já os hormonioterápicos injetáveis são habitualmente administrados mensal ou trimestralmente. Ocasionalmente, pode-se ainda fazer a combinação entre um hormonioterápico injetável e outro oral.

O fato de eu ter câncer de próstata quer dizer que preciso receber hormonioterapia?

Não. Além da hormonioterapia, o tratamento do câncer de próstata pode incluir a cirurgia, a radioterapia e, menos frequentemente, a quimioterapia. A hormonioterapia pode ser utilizada de forma isolada ou em combinação com essas formas de tratamento. A decisão sobre a utilização da hormonioterapia depende de diversos fatores, entre os quais a extensão da doença, o nível sanguíneo de PSA, as características das células tumorais na análise microscópica e as demais modalidades de tratamento a serem utilizadas para o caso em questão.

A hormonioterapia interfere na sexualidade?

Sim, na maioria das vezes. Entre os efeitos colaterais previstos está a redução da libido, a impotência sexual e o ressecamento vaginal. É essencial conversar com seu médico para aliviar esses sintomas adversos.

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