A cirurgia pediátrica para o câncer consiste na retirada de tumores, benignos ou malignos. No caso específico das crianças, os tumores têm apresentação diferenciada, com características histológicas específicas, que determinam o tratamento.
Este é um dos três procedimentos mais importantes para o combate das mais variadas formas da doença, ao lado da quimioterapia e/ou da radioterapia e que pode curá-la, inclusive.
O profissional responsável por esses procedimentos é o cirurgião oncológico pediátrico que trabalha em conjunto com uma equipe multidisciplinar. O profissional também pode ter especialização em determinada área do corpo relacionada com a localidade do tumor da criança.
Tipos de cirurgia pediátricas para o câncer
As cirurgias oncológicas pediátricas podem ser realizadas por modalidade aberta, laparoscópica ou laparoscópica com assistência robótica. A escolha por cada técnica dependerá da extensão, localização, envolvimento de estruturas nobres, além de outros aspectos biológicos da doença e clínicos do paciente.
Biópsia
Em grande parte dos casos, a biópsia – retirada cirúrgica de uma amostra do tumor para análise laboratorial – é a única maneira de determinar se o material humano é cancerígeno ou não, além de identificar: tipo, estágio e outras características do mesmo, quando é confirmado o câncer infanto-juvenil/ infantil.
Estadiamento
Chama-se cirurgia pediátrica de estadiamento, a operação feita para determinar em qual estágio se encontra a doença. Além de colher e analisar o tecido do tumor (biópsia), também é estudada a área ao redor da região afetada. É um procedimento fundamental na questão de influenciar no tratamento e na vida do paciente.
Cirurgia curativa
A cirurgia pediátrica oncológica curativa consiste na remoção total do tumor, e geralmente é realizada quando o tumor se encontra somente em uma localidade do organismo. Sendo possível sua remoção total, o procedimento é feito visando a cura imediata, mas também pode ser combinado a outros tratamentos, como a quimioterapia e a radioterapia.
Cirurgia parcial
O tratamento pediátrico cirúrgico parcial para o câncer visa remover parte do tumor. Geralmente é um procedimento realizado quando uma cirurgia total oferece muito risco a outros órgãos do paciente, de forma que a retirada de parte do tumor ainda é possível.
O cirurgião remove o máximo possível do tumor preservando os órgãos do paciente, e o restante do tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou outras formas. Pode ser usado para cânceres avançados do ovário e alguns linfomas, por exemplo.
Cirurgia paliativa
Este é um tipo de cirurgia pediátrica oncológica que tem como foco o alívio de sintomas do câncer e os problemas causados pelo agravamento da doença. Ela pode ser usada para aliviar sintomas que causam incômodo ou até que sejam incapacitantes.
Cirurgia de suporte
A operação de suporte é feita para que os pacientes infanto-juvenis oncológicos tenham acesso a outras terapias de maneira mais confortável. Um exemplo é a adesão de um cateter para a administração da quimioterapia, que facilita o procedimento.
Cirurgia de reconstrução
A cirurgia pediátrica oncológica de reconstrução tem como objetivo recuperar esteticamente alguma parte do corpo que sofreu com outros procedimentos, como a cirurgia curativa ou parcial. Também é feita para restaurar a função de um órgão ou parte do corpo após a cirurgia.
Cirurgia preventiva (profilática)
A cirurgia pediátrica oncológica profilática é feita com o intuito de prevenir o desenvolvimento de um câncer e consiste na remoção de um tecido que apresenta elevado risco de ter câncer, mesmo que ainda não se identifique a doença no corpo do paciente. Por vezes, um órgão inteiro pode ser removido dependendo do risco que o paciente tem de desenvolver o câncer.
Possíveis efeitos adversos na cirurgia pediátrica do câncer
O procedimento cirúrgico para o tratamento pediátrico do câncer pode apresentar alguns efeitos colaterais e consequências, dependendo do local e tipo de cirurgia. São os mais comuns deles, entre outros: hemorragias; coágulos sanguíneos; reações medicamentosas; dor; danos a órgãos ou tecidos próximos; infecções.
REFERÊNCIAS:
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/cirurgia/136/50/
https://www.wecareskin.com/blog/cirurgia-oncologica-quando-e-necessaria
https://clinicasoma.com.br/cirurgia-oncologica-quando-ela-e-indicada/
https://www.inca.gov.br/tratamento/cirurgia
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/77/50/
https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tratamento-oncologico/cirurgia-oncologica
http://www.uroped.com.br/aulas7/aula09p.htm
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-infantojuvenil
https://www.gaccrn.org.br/single-post/os-05-tipos-de-c%C3%A2ncer-infantil-mais-comuns