Comissão científica




Colaboradores

Este ensaio clínico multicêntrico, prospectivo e randomizado foi conduzido em cinco centros acadêmicos de ciências da saúde canadenses entre janeiro de 2017 e novembro de 2019. Os participantes incluíram homens sem histórico de biópsia com suspeita clínica de câncer de próstata, que foram aconselhados a se submeterem ao procedimento.
A população com intenção de tratar era composta por 453 pacientes que foram randomizados para realizar biópsia ou ressonância magnética com marcador de biópsia. Uma lesão com um escore PI-RADS de 3 ou maior foi detectada em 138 de 221 homens (62,4%). A detecção de câncer entre os que estavam no grupo de grau 1 foi reduzida em mais da metade no braço de ressonância magnética. Pedro Abreu, oncologista clínico da Oncoclínicas Rio de Janeiro, comenta que o estudo atingiu seu objetivo primário, com o diagnóstico de câncer de próstata clinicamente significativo em 35% dos pacientes no grupo biópsias guiadas por RM (RM-TBx) versus 30% no grupo biópsia randômica por TRUS (TRUS-Bx). “No entanto, RNM-TBx não se mostrou superior a ultrassonografia por biópsia”, ressalta. “Um total de 79 participantes no grupo da ressonância magnética (37%) evitou uma biópsia desnecessária e o diagnóstico de câncer de próstata ISUP 1 foi reduzido em mais de 50% no grupo da RM”.
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