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O MACH-NC é uma metanálise que avaliou o resultado de 115 ensaios clínicos randomizados e controlados. Seu principal objetivo foi identificar os ganhos relativos entre diferentes terapias de combate ao câncer de cabeça e pescoço localmente avançado, comparando a radioterapia com fracionamento convencional à radioterapia hiperfracionada e quimioterapia concomitante. Ao todo, foram reunidos dados de 28.978 pacientes.
“A grandiosidade do estudo, com a análise de dados de um número expressivo de pacientes, é um fator complicador ou uma de suas limitações, porque ao longo dos 36 anos houve muita evolução nos tratamentos oncológicos e também uma mudança no perfil epidemiológico dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço”, explica Diego Chaves Rezende Morais, radio-oncologista da Oncoclínicas Recife.
Para o oncologista clínico Gustavo C. Baumgratz Lopes, que atua no Grupo Oncoclínicas BH, o grande desafio estatístico é validar a homogeneidade entre os estudos que estão sendo comparados. “O estudo MACH-NC utilizou uma metodologia chamada metanálise frequentista, que se baseia na avaliação dos dados individuais de pacientes (28.978), com a vantagem de mostrar resultados agregados consistentes de sobrevida global, além de possibilitar a comparação de tendência de quais grupos de tipos de tratamentos se saíram melhor”, diz ele, acrescentando que “os resultados só podem ser utilizados como uma tendência e devem ser confirmados em estudos randomizados para modificar a prática clínica”.
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