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O radioligante 177Lu-PSMA-617 apresentou resultados significativos em pacientes com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm). Segundo Marcel Tolentino de Rezende, médico oncologista do Oncocentro Belo Horizonte, clínica do Grupo Oncoclínicas em Minas Gerais, o medicamento é uma pequena molécula dirigida ao antígeno de membrana específica da próstata (PSMA) ligada a um radionuclídeo (lutécio 177) emissor de radiação-beta que mostrou atividade em estudo de fase 2: “Portanto, trata-se de um fármaco-alvo personalizado”, afirma.
Em um estudo que incluiu 200 homens com este perfil de neoplasia e já tratados com docetaxel, o LuPSMA se mostrou promissor como terapia alternativa ao cabazitaxel, com atividade significativamente maior. Depois da progressão da doença com docetaxel, a terapia com radionuclídeos direcionados ao PSMA reduziu o risco de progressão da doença ou morte em 37%. No presente trabalho, os pacientes tratados com PSMA-617 (LuPSMA), marcados com lutécio-177, apresentaram menor toxicidade e melhor qualidade de vida em comparação com aqueles que receberam cabazitaxel.
Para Nicole Machado Rossi Monteiro, médica oncologista do Núcleo de Hematologia e Oncologia, clínica do Grupo Oncoclínicas em Minas Gerais, o fato de que mais de 80% dos tumores de câncer de próstata expressam altamente o biomarcador fenotípico PSMA torna-o um alvo terapêutico promissor para terapia com radioligantes.
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