O melanoma é um tipo de câncer de pele, caracterizado pela proliferação das células responsáveis pela pigmentação da pele (melanócitos). Esse tipo tumoral é mais frequente em indivíduos de pele clara expostos ao sol. Além disso, outros possíveis fatores de risco prováveis incluem:
História familiar;
Presença de certas lesões pré-malignas de pele;
Alterações do sistema imunológico.
Em geral, a lesão causada pelo melanoma apresenta as seguintes características:
Assimetria e bordas irregulares;
Múltiplas colorações;
Diâmetro superior a 5 mm;
Elevação.
O diagnóstico do melanoma envolve o exame clínico pelo dermatologista, podendo ser realizada biópsia da lesão. O grau de envolvimento das estruturas da pele (nível de Clark) e a profundidade da lesão em milímetros (profundidade de Breslow) são fatores importantes a serem examinados após a biópsia ou remoção da lesão.
O estadiamento do melanoma inclui exames radiológicos e a dosagem de sanguínea de DHL. Em alguns casos, pode haver comprometimento de linfonodos e existência de metástases.
O tratamento do melanoma geralmente envolve a remoção cirúrgica do tumor. Em casos de suspeita de comprometimento de linfonodos, pode-se realizar um procedimento chamado de linfocintilografia, que consiste na injeção de substância radioativa ou corante próxima da lesão e posterior análise dos linfonodos que captaram essa substância.
O tratamento adjuvante do melanoma está indicado para os tumores de alto risco, sendo feito através da administração de interferon. Nos casos de presença de metástases, o tratamento pode envolver a imunoterapia, a quimioterapia e, mais recentemente, as drogas de alvo molecular.
Entre os quimioterápicos mais frequentemente empregados no tratamento do melanoma com metástases estão a dacarbazina, a temozolomida e o paclitaxel. Entre as drogas de alvo molecular, o uso de sorafenibe em combinação com quimioterapia vem sendo estudado.