Pigmentação excessiva da pele, devida ao aumento da produção de melanina. Esse aumento de pigmentação pode ser causado por diversos fatores e doenças, entre os quais exposição à radiação ultravioleta e algumas afecções das glândulas adrenais.
Em oncologia, a hiperpigmentação pode surgir como um efeito colateral da quimioterapia. Entre os principais quimioterápicos causadores de hiperpigmentação estão:
Melfalano;
Ciclofosfamida;
Fluorouracil;
Doxorrubicina;
Bleomicina;
Dactinomicina.
Nesses casos, a hiperpigmentação pode aparecer em cerca de duas a três semanas após início do tratamento e geralmente desaparece entre 10 e 12 semanas após o término da quimioterapia.
A hiperpigmentação pode também ser resultado da radioterapia. Entre os pacientes mais afetados por esse efeito colateral estão aqueles submetidos a tratamento das seguintes regiões:
Sistema nervoso central;
Cabeça e pescoço;
Mama;
Região perineal.
A hiperpigmentação causada pela radioterapia usualmente aparece próximo ao término do tratamento e pode demorar alguns meses para desaparecer por completo.