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Cerca de 60% dos pacientes com câncer no Brasil têm mais de 60 anos de idade, e mais de dois terços dos óbitos são registrados em idosos. De acordo com o oncogeriatra André Felipe Junqueira dos Santos, médico que integra a equipe do Instituto Oncológico de Ribeirão Preto (InORP), clínica do Grupo Oncoclínicas, a senescência não pode ser quantificada perfeitamente pelos exames complementares existentes: “A idade cronológica pode não refletir a reserva funcional e a expectativa de vida da pessoa em questão, necessitando assim que o idoso seja avaliado clinicamente de forma global e individualizada”.
A Sociedade Internacional de Oncologia Geriátrica (SIOG) recomenda a realização da avaliação geriátrica ampla (AGA) para auxiliar na definição do melhor tratamento oncológico para pacientes idosos, principalmente no momento inicial do diagnóstico.
No entanto, a AGA não foi incorporada na prática clínica do oncologista por ser um processo complexo e com outras peculiaridades. Diante disso, tem sido proposta a utilização de instrumentos de triagem que ajudam no diagnóstico. “Existem vários instrumentos disponíveis, alguns já validados no Brasil, e sempre surgem novos. Esses instrumentos devem ser aplicados de acordo com as necessidades de cada serviço para direcionar os pacientes que se beneficiariam de uma avaliação geriátrica mais completa para caracterização de sua condição de saúde”, explica o geriatra Daniel Rolo, que atua como médico assistente do Grupo de Cuidados Continuados do Centro Paraibano de Oncologia (CPO), clínica do Grupo Oncoclínicas.
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