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No estudo SOC1 discute-se sobre a adoção ou não de uma cirurgia citorredutora secundária associada a um novo ciclo de quimioterapia em mulheres com câncer de ovário. Realizado na China, ele selecionou pacientes com a primeira recidiva de câncer de ovário que fossem sensíveis à platina. Trata-se de um trabalho multicêntrico, aberto, randomizado e de fase III, realizado em quatro centros acadêmicos com alta experiência em cirurgia oncológica para câncer de ovário. “Além de serem platina sensíveis, as mulheres com mais de 18 anos e câncer de ovário recidivado precisavam ter doença potencialmente ressecável de acordo com pontuação do modelo internacional (iMODEL) e imagens de PET-CT”, explica Glauco Costa Silveira, oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas em Uberlândia (MG).
A citorredução secundária seguida de quimioterapia foi associada a uma sobrevida livre de progressão significativamente mais longa do que a quimioterapia isolada em pacientes com câncer de ovário recidivante sensível à platina. Os autores afirmam que as pacientes devem ser orientadas sobre a opção de citorredução secundária em centros especializados.
“O câncer de ovário não tem protocolo eficiente de rastreamento. Para 2021, no Brasil são esperados entre 6.500 e 7.000 novos casos, com mortalidade de 4.500 mulheres, aproximadamente. Tanto o diagnóstico precoce quanto as terapias para os casos de recidiva são desafios que ainda temos que vencer”, pontua o oncologista clínico Elge Werneck, do Instituto de Hematologia de Curitiba (IHOC), do Grupo Oncoclínicas, o que reforça a importância de trabalhos como este.
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