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Uma nova análise observou dados de qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes com melanoma tratados com pembrolizumabe. Essa medida se refere à percepção do indivíduo sobre sua própria saúde física e mental ao longo do tempo. A conclusão do estudo EORTC 1325-MG/Keynote-054 foi que o pembrolizumabe não resulta em uma queda significativa da qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes com melanoma em comparação ao placebo, corroborando a indicação da droga nesse cenário.
Segundo Marco Lessa, oncologista clínico do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB), clínica do Grupo Oncoclínicas em Salvador, “o remédio não deve ser pior do que a doença. O tratamento oncológico não deve impor um sofrimento maior do que a própria neoplasia, mesmo que ele incremente o tempo de vida do paciente”, diz.
O objetivo da terapia adjuvante é reduzir o risco de a doença retornar, afirma Caroline Albuquerque, médica oncologista da Oncoclínicas Porto Alegre, do Grupo Oncoclínicas no Rio Grande do Sul. “Contudo, precisamos considerar a qualidade de vida dos pacientes, pois eles têm chance de já estarem curados apenas com a cirurgia”.
Leia o artigo completo com todos os detalhes desse estudo.