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Um dos principais obstáculos no tratamento do glioblastoma (GBM) é a resistência à quimioterapia. “Existe um amplo espectro de resistência das células tumorais às terapias atualmente disponíveis, envolvendo diferentes mecanismos, como resistência à apoptose, efluxo de drogas e indução de reparo de DNA. Sabe-se que pacientes com alta expressão de MGMT cursam com resistência à temozolamida”, comenta a oncologista clínica Mirela Souto Brito, do Núcleo de Oncologia da Bahia — Grupo Oncoclínicas. Nesse contexto, identificar e superar os mecanismos subjacentes a ela é fundamental para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas.
Um artigo publicado na revista Molecular Cancer Therapeutics analisou a combinação entre a temozolomida, tratamento de primeira linha para esses pacientes, e o dianidrogalactitol, que está sendo testado em ensaios clínicos para o GBM e já tem seu uso aprovado para o tratamento de outros tumores. Segundo Daniele Ferreira Neves, oncologista clínica do Grupo Oncoclínicas, Unidade Ipanema, esse estudo mostrou os ganhos da combinação dos dois fármacos no tratamento desses tumores. “O estudo especula e prova (in vitro) que os medicamentos usados em conjunto podem sinergicamente reduzir a proliferação de células tumorais, o que também reduz a possibilidade de aparecimento de resistência. O benefício acontece tanto em GBM com metilação de MGMT como em GBM sem a metilação.”
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