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A biópsia líquida, teste feito em uma amostra de sangue para buscar células cancerígenas ou fragmentos de DNA de um tumor, já é utilizada de forma rotineira no câncer de pulmão para selecionar as melhores opções de drogas de acordo com as mutações encontradas em cada paciente. Estudos recentes também têm avaliado o seu potencial para distinguir nódulos pulmonares malignos de benignos no processo de diagnóstico da doença.
Para essa aplicação ser viável, porém, ainda é necessário melhorar a sensibilidade e a especificidade da técnica, de acordo com uma revisão publicada em abril no periódico Thoracic Cancer.
Segundo Rodrigo Dienstmann, médico oncologista e diretor do Laboratório OC Precision Medicine, do Grupo Oncoclínicas, no futuro, o rastreamento para câncer de pulmão deve envolver uma combinação de procedimentos diagnósticos. Por exemplo, a detecção da lesão por tomografia a partir de exames sequenciais ao longo do tempo, e não apenas por um exame isolado, muitas vezes será combinada com um procedimento menos invasivo para aumentar a acurácia diagnóstica, que poderá ser a biópsia líquida. “É o mais promissor para ajudar a diferenciar se aquilo é ou não câncer”, afirma.
“Hoje, a biópsia líquida para estratificação molecular e determinação do tratamento no câncer de pulmão, principalmente o de não pequenas células, é uma rotina bastante aceitável, principalmente porque você pode evitar fazer uma biópsia tradicional ou lavado broncoalveolar”, diz Mariano Zalis, diretor de genômica do Grupo Oncoclínicas. A outra possível aplicação é o monitoramento da doença residual mínima após a cirurgia. Esse tipo de teste individualizado permite detectar se existe DNA tumoral circulando no sangue após a cirurgia.
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