A medicina Intensiva é uma especialidade médica dedicada ao suporte à vida ou suporte de sistemas e órgãos em pacientes que estão em estado crítico, que geralmente necessitam de um acompanhamento intensivo e monitorado. Esta especialidade é exercida idealmente por médicos intensivistas com formação específica. Os cuidados intensivos geralmente são oferecidos apenas para pacientes cuja condição é potencialmente reversível e tem uma chance de sobreviver com o apoio de terapia intensiva. Em geral, o tratamento intensivo é usado para melhorar as condições gerais para que o problema agudo, que levou ao sofrimento, possa ser resolvido.
MEDICINA INTENSIVA X CÂNCER
Cerca de 20% dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva têm câncer. As modalidades cirúrgicas e quimioterápicas são frequentemente muito agressivas, com complicações cirúrgicas, efeitos tóxicos ou processos infecciosos que podem muitas vezes serem solucionados por um período de internação em UTI.
A mortalidade dos pacientes em UTI com câncer e sem câncer é praticamente a mesma. O aumento na incidência de câncer na população, assim como na sobrevida desses pacientes, colocará cada vez pessoas que sofrem com câncer no ambiente de terapia intensiva com cada vez mais frequência. Portanto, o intensivista oncológico é o profissional especializado nas complicações da doença e no tratamento do câncer e suas possíveis complicações.
Os exames de prevenção de rotina, como exames de mama, colo uterino, próstata e intestino e a vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV) previne tumores e o diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento mais ameno da doença, o que pode evitar complicações que poderiam levar o paciente para uma UTI.
REFERÊNCIAS
https://www.amib.org.br/noticia/nid/medicina-intensiva-adultos/
https://www.scielo.br/j/jped/a/YvTBdYbfQwPBtxfTScbh9vH/?lang=pt&format=pdf